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1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(9): 5401-5422, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1510774

RESUMO

A vitamina D está envolvida em diversos processos fisiológicos dentre homeostase óssea e o sistema imunológico. Pesquisas recentes têm discutido os múltiplos efeitos da vitamina D também como anti-inflamatória e antiviral em várias doenças infecciosas, como a COVID-19. A busca por recursos terapêuticos adjacentes capazes de prevenir e/ou tratar a COVID-19 tem estimulado estudos acerca do papel da vitamina D na infecção por SARS-CoV-2. Neste presente trabalho, os papéis imunomoduladores, antivirais e anti-inflamatórios da vitamina D requerem uma investigação completa, particularmente na perspectiva da COVID-19. Objetivo: Esta revisão tem por objetivo selecionar e sintetizar as evidências atuais da literatura sobre a suplementação da vitamina D em pacientes diagnosticados com COVID-19. Metodologia: Este trabalho foi conduzido de acordo com as diretrizes do protocolo PRISMA. No total 21 artigos selecionados atenderam aos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Para esta revisão, pesquisamos os bancos de dados PubMed, Embase e BVS (Biblioteca Virtual de Saúde). Estudamos vários estudos observacionais e ensaios clínicos randomizados avaliando o papel da vitamina D na COVID-19 e outras infecções virais contagiosas. Também revisamos as evidências circunstanciais e anedóticas que conectam a vitamina D a COVID-19 que surgiram recentemente. Resultados: A maioria dos estudos mostram associação entre baixos níveis séricos de vitamina D e o aumento da gravidade e da mortalidade da COVID-19. Apenas 4 estudos não demonstraram haver associação entre os níveis basais de calcidiol e o desfecho da COVID-19. Conclusão: Embora as evidências disponíveis até o momento apontem possível efeito protetor da vitamina D nas internações em UTI relacionadas a doença causada por Sars CoV-2, ainda são necessários estudos clínicos controlados bem desenhados para validar a dose e a eficácia da suplementação de vitamina D na COVID-19 e em outras infecções virais.


Vitamin D is involved in several physiological processes including bone homeostasis and the immune system. Recent research has discussed the multiple effects of vitamin D also as anti-inflammatory and antiviral in various infectious diseases such as COVID-19. The search for adjacent therapeutic resources capable of preventing and/or treating COVID-19 has stimulated studies about the role of vitamin D in SARS-CoV-2 infection. In this work, the immunomodulatory, antiviral and anti-inflammatory roles of vitamin D require thorough investigation, particularly from the perspective of COVID-19. Objective: This review aims to select and synthesize current literature evidence on vitamin D supplementation in patients diagnosed with COVID-19. Methodology: This work was conducted according to the guidelines of the PRISMA protocol. A total of 21 articles selected met the established inclusion and exclusion criteria. For this review, we searched the PubMed, Embase and VHL (Virtual Health Library) databases. We studied several observational studies and randomized clinical trials evaluating the role of vitamin D in COVID-19 and other contagious viral infections. We also reviewed the circumstantial and anecdotal evidence connecting vitamin D to COVID-19 that has recently emerged. Results: Most studies show association between low serum vitamin D levels and increased COVID-19 severity and mortality. Only 4 studies showed no association between baseline calcidiol levels and COVID-19 outcome. Conclusion: Although the evidence available so far points to a possible protective effect of vitamin D in ICUs related to Sars CoV-2 disease, well-designed controlled clinical studies are still needed to validate the dose and efficacy of vitamin D supplementation in COVID-19 and other viral infections.


La vitamina D participa en varios procesos fisiológicos entre la homeostasis ósea y el sistema inmunitario. En investigaciones recientes se han examinado también los múltiples efectos de la vitamina D como agente antiinflamatorio y antirviral en diversas enfermedades infecciosas, como la COVID-19. La búsqueda de recursos terapéuticos adyacentes capaces de prevenir y/o tratar el COVID-19 ha estimulado estudios sobre el papel de la vitamina D en la infección por el SARS-CoV-2. En este trabajo, los roles inmunomoduladores, antivirales y antiinflamatorios de la vitamina D requieren una investigación completa, particularmente desde la perspectiva de la COVID-19. Objetivo: Esta revisión tiene por objeto seleccionar y resumir las pruebas actuales de la bibliografía sobre la suplementación con vitamina D en pacientes diagnosticados con COVID-19. Metodología: Este trabajo se ha realizado de conformidad con las directrices del protocolo PRISMA. En total, 21 artículos seleccionados cumplían los criterios de inclusión y exclusión establecidos. Para esta revisión, revisamos las bases de datos PubMed, Embase y Virtual Health Library (BVS). Se estudiaron diversos estudios observacionales y ensayos clínicos aleatorios en los que se evaluó el papel de la vitamina D en el COVID- 19 y otras infecciones víricas contagiosas. También revisamos la evidencia circunstancial y anecdótica que conecta la vitamina D con la COVID-19 que ha surgido recientemente. Resultados: La mayoría de los estudios muestran asociación entre niveles bajos de vitamina D sérica y aumento de la severidad y mortalidad de COVID-19. Sólo 4 estudios no demostraron una combinación de los niveles basales de calcilo y los resultados de COVID-19. Conclusión: Aunque la evidencia disponible hasta el momento indica un posible efecto protector de la vitamina D en las internaciones de la UIT relacionadas con la enfermedad de Sars CoV-2, todavía se requieren estudios clínicos controlados y bien diseñados para validar la dosis y eficacia de los suplementos de vitamina D en COVID- 19 y otras infecciones virales.

2.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(6): 2773-2787, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1437134

RESUMO

A COVID-19 surgiu em dezembro de 2019 na China, o contágio se espalhou rapidamente pelo mundo e já em março de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto como pandemia. A infecção causada por SARS-COV-2 mostrou-se com sintomatologia variada. Enquanto alguns infectados não tinham sintomas, outros apresentavam sinais que variam dos semelhantes a uma gripe, até uma possível evolução para síndrome do desconforto respiratório. Evidências indicam que, durante o curso da COVID-19 a rápida progressão e mortalidade pode ter sido associada à mecanismo hiperinflamatórios, com descontrole regulatório da produção de citocinas pró- inflamatórias, tanto em nível local, quanto sistêmico. Sendo assim, neste artigo revisamos a literatura sobre a COVID-19, seus aspectos epidemiológicos e clínicos, bem como a o papel das citocinas no contexto da infecção por SARS-CoV-2, já que a busca pelo entendimento dos mecanismos imunológicos que envolvem a COVID-19 e outras doenças de caráter inflamatório é de suma importância para o tratamento e o manejo de tais enfermidades.


COVID-19 emerged in December 2019 in China, the contagion spread rapidly around the world, and already in March 2020 the World Health Organization (WHO) declared the outbreak a pandemic. The infection caused by SARS-COV-2 was shown to have varied symptomatology. While some infected people had no symptoms, others showed signs ranging from flu-like to a possible evolution to respiratory distress syndrome. Evidence indicates that during the course of COVID-19 the rapid progression and mortality may have been associated with hyperinflammatory mechanisms, with regulatory uncontrolled production of pro-inflammatory cytokines at both local and systemic levels. Therefore, in this article we review the literature on COVID-19, its epidemiological and clinical aspects, as well as the role of cytokines in the context of SARS-CoV-2 infection, since the search for understanding the immunological mechanisms surrounding COVID-19 and other inflammatory diseases is of paramount importance for the treatment and management of such diseases.


El COVID-19 surgió en diciembre de 2019 en China, el contagio se extendió rápidamente por todo el mundo y ya en marzo de 2020 la Organización Mundial de la Salud (OMS) declaró el brote como pandemia. Se demostró que la infección causada por el SARS-COV-2 presentaba una sintomatología variada. Mientras que algunos infectados no presentaban síntomas, otros mostraban signos que iban desde similares a los de la gripe hasta una posible evolución a síndrome de dificultad respiratoria. Las pruebas indican que durante el curso del COVID-19 la rápida progresión y la mortalidad pueden haber estado asociadas a mecanismos hiperinflamatorios, con una producción descontrolada reguladora de citocinas proinflamatorias tanto a nivel local como sistémico. Por lo tanto, en este artículo revisamos la literatura sobre la COVID-19, sus aspectos epidemiológicos y clínicos, así como el papel de las citocinas en el contexto de la infección por SARS-CoV-2, ya que la búsqueda de la comprensión de los mecanismos inmunológicos que rodean la COVID-19 y otras enfermedades inflamatorias es de suma importancia para el tratamiento y la gestión de dichas enfermedades.

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